Um bloco de notas, por favor.
Era tudo que eu precisava naquele instante,
precisava sentir o branco, enveredar minhas idéias exatamente ali.
Busquei no silêncio o meu portal
que me expande sempre um universo que ninguém pode dizer,
um senhor monstro parado, intactamente improvável.
Prontamente para surtir efeito
E do que é que você tem mais medo?
Moro numa cidade que é certo
que um pouco de tudo sempre tem,
inconsoláveis e psicopatas no mesmo vagão de trem
Eu nem prestei atenção,
só podia notar aquele belo par de oculos escuros,
que por pouco não gritei e não chamei,
só deixei de ser e pedi:
Um bloco de notas, por favor.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
desgasto.
Por horas este vazio,
que sinto arder,
um zum no ouvido, dolorido.
Eu nem sei dizer,
quanto mais explicar para você.
Mas sei que sinto, queima
e me diz que esse não é o caminho.
Quantos sonhos estranhos para uma noite...
e olha que eu nem dormi,
E quantos dilemas para uma vida...
e olha que eu mal vivi.
Porque temos a mania de acharmos que carregamos sempre o maior dos fardos?
Tudo bem, não precisa explicar,
o que eu também não sei dizer.
que sinto arder,
um zum no ouvido, dolorido.
Eu nem sei dizer,
quanto mais explicar para você.
Mas sei que sinto, queima
e me diz que esse não é o caminho.
Quantos sonhos estranhos para uma noite...
e olha que eu nem dormi,
E quantos dilemas para uma vida...
e olha que eu mal vivi.
Porque temos a mania de acharmos que carregamos sempre o maior dos fardos?
Tudo bem, não precisa explicar,
o que eu também não sei dizer.
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