terça-feira, 8 de dezembro de 2009

na esquina da vida.

um sonho não passa de um sonho se não sonhado.
Se não dito, se não sentido.
Um esqueça pra quem se permitir.
Não permiti ainda aqui,
mesmo sem saber se,
foi por que tinha de ser, ou se tinha ainda,
aquele gosto ingrato de coragem juvenil... incerto.

Incerto, incerteza,
o tempo todo foi assim,
todos os dias desse mundo de homens,
Alguém pensava em partir, e partia assim
mais um sonho não dito, não sentido.
O que todos custam a entender é que,
um sonho não passa de um sonho se não sonhado.

Saber como sei, que todos os dias você realmente existiu.
Procuro por um sonho que ninguém mais sentiu,
e talvez por isso ainda me permita, omita.

Um dia para todos os dias da sua vida.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Até parece que o amor não deu...

A minha bussola é meu coração!
E que me desculpem os afixionados pela mecânico,
os homens da frieza, que assim sabem ser,
pois eu não sou.

Os aceito tanto quanto preciso ser aceito.

Mas eu sinto toda essa vibração,
um turbilhão de emoções distintamentes juntas.
E só quero entender o amor, o posterior a nós,
pensar no que queremos ser, no que somos...

E Se cada minuto não valeu?
O que faço com a hora?

Olhar no espelho me faz ser tão só.

Queria ver um coração igual ao meu,
Mas vejo sempre um mundo tão igual,
Onde pessoas vivem exclusivamente de maneira desigual.

Uma nova chance sempre... (Com marcas).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A moça do sonho.

Sei que não acertei,
não sei como ou por que,
somente tenho este sentimento em mim.

Passei o dia inteiro vivendo algo que não era meu,
vivendo de fantasias não ditas, apenas pensadas.

Foi acreditando que tentei me enganar,
E errando que tentei acertar...

E mesmo assim me disseram, me apontaram
a culpa de tudo era minha, por não ser
Eu apenas disse que seria, não pensando nas dificuldades.

E quem pensa?
O impulso pulsou em mim e quando vi estava aí,
sem estar, sem poder pensar...

Diga aos outros que não sou,
Porque eu sei que fui.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Amadeus.

Me encontrei de novo em um cigarro apagado,
em uma carta amassada,
estive de novo ali,
tão presente no passado, de caso.

Assisti sozinho o que ninguem me disse e achei,
chorei já esperando passar,
mas porque haveria de passar?

Se no futuro encontrei passado
e no gosto encontrei amargo...
Seus olhos vermelhos, sua tristeza,
todos achando nela a pura satisfação
eu sabia, já sabia!
Era minha ruina...
Pois cada dia que havia sem um sorriso, era escuro.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Moderno? Sobre os anos 2000...

O dia vai passar, pra que essa pressa?
São 24 horas todo dia, só pra ver o dia passar.

As pessoas não entendem quando você diz que está cansada,
que o mundo é atrito e o perdido sou eu.
Eu me perco como todos se perderam.
Mas descrevo, anseio e atuo...

Sempre à dois passos do céu e a uma quadra do inferno.
Eu sei, hoje em dia tudo é perto demais,
raso, cálido e angustiante.

Isso é só a geração 2000, a mil!
Nós vamos engloir o mundo e ninguem está nem ai,
Pois fim do mês tem mais conta pra pagar,
drink´s à tomar e dias pra passar...

Muitas vezes nem vi ou assisti, estava à toa, à mil...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu passo, tu passa, nós passamos... sobre a passagem!

Ontem mesmo vivi o passado,
E quanto o amanhã? Alguma chance de vir a ser o futuro?
O meu amanhã virou passado sem passar
e vem na sexta pra lembrar, pra não te deixar esquecer
que fim de semana eu me acabo, eu volto a ser um trapo
Pronto pra esquecer mais uma semana que não passou, que não vivi...
E eu só lembro do que não vivi, só marcou o que eu perdi
E tudo que eu quero fazer é não lembrar, que o tempo passou sem passar
e quando vi já não sou mais o mesmo que há 2 anos atrás,
mesmo sendo sempre tão sem querer...

Nós somos tão pequenos, meu bem
fantoches, peões do tempo, que rodam sem parar,
nunca tarda, nunca demora
Passageiros que somos, nós sempre nos vamos,
e ficam as árvores, o lixo, o mundo e o minuto.
pra outros poderem existir, pro segundo que não vou ver acontecer

Percebe que o espaço inteiro não é meu, é nosso?
Eu vi muitos irem, inúmeros chegarem,
E as pedras continuam no seu lugar, o mar continuou a chiar
Eu não quero deixar tudo passar, mas passa...
E tudo que posso prometer, apenas,
é não estar do mesmo lado da rua, até o fim.
Sem medo, enfrento o tempo... ao vento.

O fim...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

em branco.

Um papel, numa tela, no dia, de um branco tão nauseante,
que precisei fechar os olhos de novo. Precisei ir sem olhar, sabe?
Eu só descordei do que não tem acordo
pra me ver em sua rua outra vez, nos seus pensamentos e...

Ouvi tantas promessas este ano que é até chato dizer que não cumpriram nenhuma, de novo,
É até chato dizer que o ano acabou pra mim sem nem começar,
e que se não fossem as avenidas, os dias e o cheiros - eu não estaria aqui, não assim.

E se tento outra vez ser o que nunca fui,
se tento fazer diferente pra fugir do mesmo,
é desespero, é gracejo.

Um jeito especial de ser,
de se encontrar na rabeta do tempo e inventar um universo todo só pra mim.
podia ser um filme, um livro ou uma novela,
mais é a vida! - um papel no livro de nossas vidas,
e se estou dizendo que to querendo mudar,
é porque este capítulo não caiu bem pra mim, meu bem
e que se for pra ter de mim em seus livros, fica assim,
eu mocinho e vc bela.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

cinza.

precisava dizer isso de novo, os dias se repetem:

"Entendi seu lado cinza, mas não o meu.

Parecia até que o frio estava aqui,
que eu estava de novo naqueles dias,
e que o céu sabia que eu iria continuar
quer era ele o culpado, e que era eu o cinza,

Só vou se você for me explicar o porque
se parecer simples é porque não é
se confundir é porque esteve mais perto daqui.

Pode ser eterno
Essa coisa de não ter fim
de ter que ser sempre assim
Quando chega um dia cinza
eu já saber que vai ser ruim...

Minha vida é forrada dos não acredito... acredite."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Distraidos venceremos?

Menos um dia, menos uma vez, mais uma página....
Onde você vai estar depois de amanhã?
Eu só não quero lembrar que estarei aqui, de novo.
Já tem meus pés marcados neste chão,
meu lugar eu sei de cór de um jeito que nunca quis.

Apenas dois passos, qualquer lugar,
se você for ficar, me diga.
Dois dias, um mês,
vamos ver até onde vamos aguentar?

Eu já fui tão amigo do tempo,
já estive lado a lado com minha vida, e me perdi...

Medi no esforço um preço,
e paguei tão caro pra ser assim,
um jeito tão sem mim,
que vou ficar odiando tudo por pelo menos um mês
das 8 as 6, toda vez
que nada for dito e o meu tempo permanecer perdido.

um suspiro sem sentido, só não encontre nos lamentos o seu novo melhor amigo...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tem cheiro, cor e múltiplas receitas.

Ninguém admite estar perdido,
ficam apenas inventando desculpas que se tornam verdades.
Esquecemos tanto da lógica, que até me pergunto por onde anda a nossa lógica?
Se enganar e apostar em algo tão cego nunca foi pra mim
Dá até aquele medo da voz alta, de ter que admitir o quanto pequeno somos.

Pra onde iremos então?
É mais cruel mentir para vocês ou a mim mesmo?

Nada mais normal do que me sentir tão só ao olhar o céu,
E ver um frio me isolar tanto, pois foi como se todo mundo soubesse algo que não sei.
E É como ver um livro aberto e não saber ler,
Como se todas as respostas estivessem paradas ali, há tantos anos que todo mundo já se esqueceu..

Como podem ser tão calmos? Da onde vem esse conformismo?
Aqui ele não existe e acho que nunca existiu.

Vejo apenas os caminhos, e eles são tantos...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

floreat enfim.

Ainda é cedo, todos insistem em dizer.
Não se entende um livro nos seus primeiros capitulos.
O dia não acaba com a tarde,
Ele continua na noite,
Um refugio para quem já cansou de se esconder.
E eu me escondo!

Não aceito o cedo,
sou compulsivamente exagerado,
pedindo sempre mais vida pra mim,
pois se é tão cedo, entendam:

Não se entende uma obra sem os primeiros capitulos também.

E cada capitulo aqui,
tem de ter inicio, meio e fim.
Porque em cada dia que acaba,
em todas as vezes que não é assim,
eu simplesmente me desespero.
Invento logo um novo papel(pra mim).
Só pra não ter que contar pra ninguem
que o que eu queria mesmo,
era um livro inteiro dando certo pra mim...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Tudo tem um ciclo(em circulos).

Já pensei em fazer coleção de dias,
que fico assim, pequeno.
Já pensei em contar todas as vezes que não entendo,
e eu não entendo de novo, de novo e de novo.

Será que é só confusão?
Eu sei, em todos eu vejo um jeito tão seu
Quem mais vai dizer que é vocação?
Me orgulho, me explodo, mais não deixo...

Eu vo contar todos os dias, espremer hora por hora
e deixar os sentidos só pra quem já sentiu.

Eu vivo...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Continha do ano(cotidiano)

Parece tudo sempre tão igual,
lembro dos detalhes, não dos dias.
Me vejo como figurante de mim,
perdi o papel de protagonista pra um mocinho qualquer.
Que fez minha vida do jeito que é,
um drama de grande autor,
um clássico sem fim,
deixando, e parece que foi só por obrigação,
apenas mais uma ilusão pra mim.

Se eu não souber olhar, não saberei dizer,
e se a culpa não é sua quando seus braços não respondem,
quando suas pernas faltam, como posso culpar a mim também?
Minha respiração me trai, é tão natural.
vou no passo do que me serve,
e espero só o que é bom.(pra mim)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

No fim, só mais um fim...

Ah se eu pudesse dizer a todos que a presença dela é para mim, assim como é a chuva para o sertão. Uma benção, uma nova chance de o dia sorrir, uma afirmação de que depois de tempestade há sempre de vir a calmaria. Mas não vem, não aqui. Nasci no dia dos aflitos, dos complicados e vou indo de lá pra cá assim, perdido. Não tem luz que ilumine um coração partido e nem palavras que descrevam uma paixão que tenha sido jogado fora, ainda exposta, ardendo tão ardido.

HOJE não vai passar, e nem quero...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Abandono o que é pronto, no ponto...

Hoje acordei querendo ser tão mais,
Pedi pro mundo ser meu.
Pedi pra ir junto com um disco voador,
queria só uma chance de me sentir grande.
De me sentir parte de um instante.

Já não sei se isso é abstrair
deixando a vida ir pra onde nunca desejei estar.
Sobrou na vontade, faltou no tempo.
Queria viver amor por ser amor.
Queria ser feliz por viver feliz.

Somei, subtrai, tentei em vão zerar.
Não sai do chão, não pintei minha noite.
Não cheguei em nenhum lugar,
quero um pensamento pra mim,
penso um arrependimento pra nós,

Vai passando a história, o tempo,
e o que somos nós?
Vai ser do tempo só o que a gente viveu,
Sim, é tão pequeno assim, que nem sei se tem fim
Deixo sonhos, pesadelos e desejos misturados,
E boto pra fora só o que não tiver guardado
Pois o que estiver guardado é meu!

Será de nós no tempo o mesmo destino que os grãos na areia do mar?

terça-feira, 23 de junho de 2009

O tempo, as horas e o vento.

De um ponto a outro, sem saber o meu lugar,
sem saber se é de ir ou de ficar.
Vou aprendendo o que desaprendi com o tempo,
Tudo isso para perceber que podemos passar a vida inteira andando
e mesmo assim nunca passar por todos os lugares que deveriamos passar.
Eu só não quero ser lembrado como um lamento,
um vento que passou sem aliviar,
um dia que passou sem marcar.

Saiba que nem tudo nessa vida foi pedido ou premeditado.
Sabe quando chove mas faz sol?
Sabe quando você sorri mesmo doendo?
Eu só peço ao tempo pra me deixar marcar,
deixar minhas escolhas claras,
e avisar que já sorri sem querer,
mas que sorrir querendo é muito melhor.

E inusitado seria se não fosse,
se não tivesse visto.
Percebi que o tempo se faz com horas
e que as horas passam bem melhores se forem com você.

Só estou sem saber se é de ir ou de ficar...

sábado, 20 de junho de 2009

não fala nada, eu sei!

É como estar no lugar errado
e mesmo assim querer estar lá.
E como pedir pra não ir,
e ter que esperar voltar.

Ir pro mato esperando praia.
Sofrer sorrindo.
Beber agua fervendo, gritar depois de amar.

É como dizer não dizendo.
Saber não vivendo,
É como não deveria ser, mas é...

terça-feira, 16 de junho de 2009

o jogo dos Deuses.

Sabe bem mais do que eu,
que fiquei tanto tempo sem saber.
Sabe como se nunca tivesse esquecido,
que eu já esqueci também.
Sabe porque certas pessoas nascem sabendo
e eu nasci precisando aprender a saber.

Saber de onde vem esse cheiro,
de onde vem toda essa angústia que queima em nossas almas,
que arde sem saber, por ser sempre sobre o que ninguém disse.

Eu sempre sinto saudades sem saber,
sinto que preciso fazer sem saber o que, como e quando.
vejo um caminho que não sei qual é.
sinto me destinado ao que não sei,
e como se faz sem saber?

Da onde vem todos esses segredos que nos cercam?
Por que os Deuses não respondem as minhas cartas?

Eu só vejo como se fosse um roda gigante,
tem gente chegando e gente que precisa ir.
A volta nunca teve volta, teve sim particularidades, pois é o que conta.
O que você não pode nunca esquecer é que muitos já fizeram isto,
E que rezar pra vencer no jogo não é atitude de vencedor.

Só não peçam uma volta a menos, pra mim...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

familia solidão.

Simples seria só pensar
não é preciso palavras pra dizer
o mundo sempre existiu nos gestos
nos dedos e nos olhos.

Vem no tom
sabemos se é ou não

nas pupilas, naquela cortesia demasiada.

Sentir sempre será mais do que ouvir. E eu sinto.
Sinto como tantos sentiram,
como sentiram bem antes de meu sangue existir
de nossas dinastias se tornarem o que são.
Houveram tantos corpos naquela areia,
teve tempestades, noites sem lua,
Assaltantes, amantes, historias,
pai, mãe, tia, até com gente sem familia.

Era sentido e ninguem precisou dizer.

O universo acertou de modo confuso...
pra mim que estou aqui,
apertadinho de coração, sem saber se sou ou não
se estou pronto pra ir ou pra ficar.

Estou como muitos estiveram, de canto.
Com os olhos apertados pra historia,
pros deuses e pros governantes,
até para o mais simples campones que só aconteceu, quase nunca viveu
Estou sempre a olhar a dança mais silenciosa e completa que já existiu.

Hoje vim de azul, pronto pra sambar na avenida do tempo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

estação: não aguento.

não fala nada, eu sei.
tudo poderia ser pior...
e o tempo vai passar,
será que tudo vai estar igual a quando começou?

Outono trouxe mais vento do que esperei
sendo exatamente tempo de não saber ou de não ver.
Foi mais fácil começar dessa vez,
porque terminar, sinceramente eu não sei...



segunda-feira, 8 de junho de 2009

O oho do dono é que engorda o boi

desfrute ou desbunde,
foi mero acaso?
acho que não pra mim!

não assim,
percebi na hora, 
no cheiro.

Tem dia que chega pra demorar,
tempestade durando pra passar
e pra cada passo, um 3x4, um som

É e sempre foi um dom.

Mais(muito mais) dificil do que dizer, é ser.
mais duro do que fingir, é mentir pra si mesmo.

eu só tento ser maior, tão maior.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

não disse.

Não disse em voz alta, nenhuma vez.
Não comentou, não ouviu.
E não adiantou não admitir...

Já tinha sido, já tinha feito,
era pra ser mais não era.
tinha de ser como não foi!

Só de olhar doia, sabia que não era seu.
E o pior é que um dia tinha sido...

Como poderia explicar isto a alguém?
Do que adianta ser de todo mundo se não tiver ninguém?

Um quebra cabeça não se completa enquanto faltar uma peça....

quarta-feira, 3 de junho de 2009

simbora.

Dolores, Dóra, avante!
Vem nessa hora
Padres, Banqueiros e amantes
Tarde, mas não demora.

É hora, hora inteira e imensa.
Podemos ir, crescer... Ser e fazer.
É só saber estar e permanecer!

Pedro, Tião e Augusto!
O caminho não são só flores
Tem que suar, é sempre com tanto custo
Mais não pensem também só em dores
Existe sempre algo quando vem vindo a noite

Pode ser amor, a dança, o trago,
o beijo ou a dor,
o sossego ou ador
A vertigem ou o cheiro
Espera ou glória.

Assassinos, políticos, legítimos,
burgueses, coroas e covardes

Não esperem, é hora!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

abre alas de direção

Mudaram-se os planos e as promessas,
o vento cessou, o frio invadiu 
e o dia ficou como um filme dos anos 30.

Faltava um sentido e não só sentir.
Faltava um caminho pois já não queria apenas ir.

Talvez tenha sido sem querer.
Mas foi, foi no tom,
foi nas palavras e no teor.

E se parasse pra pensar, não diria.
Não trairia a si mesmo
pois eram palavras sim,
mas eram a sua confissão.

Eram ideias sem amor,
faltava a paixão dos seus olhos
faltava a sua opção no tom

e não hesitou, traiu a si mesmo naquele instante.

E não diga mais que fui eu quem fugiu
Eu sou apenas o porta bandeira do meu coração!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

sutil!

Foi só olhar o céu
que lembrei, senti.
percebi que estar sozinho é assim mesmo,
mesmo sem ter porque.

Achei ouvir vozes,
pensei em tantos que já fizeram o mesmo,
sentiram exatamente igual.
e me vi tão digno em ser assim...

Foi só olhar o céu
para não acreditar no fim.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

sobre passagem.

As horas passaram tão devagar
o passáro cansado, negou-me seu canto,
quem viu o sino da igreja tocar?

O dia ficou a me enrolar,
fiquei nas horas,
vi um momento vazio...
e me senti tão só.

Não adianta pensar em ninguém
enquanto eu não souber de mim

Deixa esse pensamento, deixa as pessoas irem
Deixa o dia achar que me enrolou
Pois tudo isso vai passar e,

Faltam poucas horas,
logo estarei perdido em outro devaneio
estarei pensando num novo firmamento

ingenuidade nossa meu bem,
achando que assim vai permanecer.

Não espero certeza minha, nem sua
A certeza é da vida, e tudo isso de passar, também.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

esqueceram fevereiro.

Passei o dia inteiro pensando por onde você poderia estar, o que deveria estar fazendo, eu quase senti o seu perfume. Era como se eu tivesse adivinhando seus cabelos, com aquele corte que me enlouquece, com seus gestos... e com seu beijo, ah seu beijo. Passei uma longa hora a sonhar com o seu mais aplicado beijo, e que beijo.
Jobim certa vez disse que cada música dele foi para uma mulher que não amou. 
Eu só digo que não escrevo para quem não amo, não traio minhas letras e muito menos seus olhos.
Hoje, amanhã e depois, por onde vou encontrar você?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

espelho.

O sorriso no rosto não refletia nem de longe,
os pés que erguiam, os olhos que apenas refletiam,
tudo isso não condizia, nem transparecia,
ele não estava para se mostrar,
tinha medo de ser lido e relido, talvez até descoberto.
tinha medo dos medos em seus olhos,
e se alguém souber?

Sua postura, com este fingimento,
tudo isto estava à cheirar colônia barata,
tão falso quanto um estado onde não há homens livres.

Era um sorriso no rosto sim,
mas era também uma tempestade no olhar.
Nem mais, nem menos.
Era do jeito que tinha de ser,
E só via quem tinha de ver....




>> ouvindo cartola.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

de-cabo-a-rabo!

Fragilidade por todos os lados,
um dia inteiro não me sentindo daqui, de novo.
aliás, os tempos se repetem, assim como os dias e os acontecimentos.

Quanto mais eu vou menos eu quero ir, menos tenho vontade de ser,
ainda não me vi aqui, não me senti parte de um todo.

Já disse que minha vida é cheia dos não acredito,
que é sempre com um jeitinho que não é de ninguém
E com aquele jeitão que não deveria ser.

talvez seja por isso que eu escreva,
Deve ser mesmo pra fugir, poder mentir.
Sentindo sempre o que num pude sentir aqui.

li nos livros, vivi ali.

Talvez seja apenas mais um dos dias do desacredito,
Mais juro que queria muito acreditar... pra variar.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

desmarcado.

Se não estivesse tão cinza eu iria, se não estivesse com essa cara de não vai dar, eu talvez iria. Fiquei pensando horas para não dizer nada, igual ao que não quero ser. 
Queria de volta a inocência, o não dizer dizendo, ser mais do que sou e menos do que posso ser(só pra poder ser mais um pouquinho).
Queria ter um olhar de surpresa pra tudo, mais não tenho.
Eu já sei, já vi.. fui por ali.

E o que falta as vezes é criatividade pros caminhos...

Ficar em círculos "não é pra mim,"  não esquente...
Tem tantas coisas que, definitivamente "não são pra mim".

Eu só quero mais marcas, quero estar contra a parede mais uma vez, ver que sou capaz de sonhar, de imaginar o tempo mais devagar.

Ninguem passou aqui,
ninguém passou por mim.

Entendi seu lado cinza, mas não o meu. 

Parecia até que o frio estava aqui,
que eu estava de novo naqueles dias,
e que o céu sabia que eu iria continuar
quer era ele o culpado, e que era eu o cinza,

Só vou se você for me explicar o porque
se parecer simples é porque não é
se confundir é porque esteve mais perto daqui.

Pode ser eterno
Essa coisa de não ter fim
de ter que ser sempre assim
Quando chega um dia cinza
eu já saber que vai ser ruim...

Minha vida é forrada dos não acredito... acredite.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

tá tudo aqui.

Repensar nossos valores é o que nos resta,
aceitar nosso fardo não é uma opção
se não formos nós, quem será?

Nasci pra isso e ponto.
Tá no sangue, no pensamento e no coração.

Não confundam esperança com esperar
E nem revolução com o se esconder.

Hoje tem que ser mais eu, tem que ser mais você
Volte com seu barquinho à margem, atraque seus pé no chão,
pois a massa nunca existiu, foi sempre eu e você.

e não existe nada de horrível nisto
Ele nos guia e nós criamos siglas,
Ele nos guia e nós criamos as divisas...

Não esperem uma segunda vinda. 

terça-feira, 12 de maio de 2009

Os meus olhos tem a fome do horizonte.

Era fagner, tinha que ser fagner, puxando aquela sentida de amor
e se for falar que não senti, neguei
e se for falar que não lembrei, menti
foi dor.. só dor.

c´est la vie

Sentido nenhum, pensei.
de novo e de novo.
Deixo os dias para quem os entendem, eu apenas vivo...
vo por aí, desfazendo o que fiz pouco atrás e fazendo o que terá que ser desfeito depois, e depois.
vo por aí, pedindo o que não se pede, querendo ter o que ninguém tem.
sem saber se isso é meu, ou nosso.
sem saber se sou eu, ou se não é ninguém.

são só rostos na multidão, ninguém consegue viver o que ninguém viveu
será que estamos presos? hipnotizados? Ou é só sossego?

Reconheço gente viva de longe quando eu vejo
E são dessas que eu preciso...

Hoje eu só estou pra quem estiver afim de estar.

domingo, 10 de maio de 2009

não ousei levantar os olhos, timidez severa
tudo que eu queria dizer alguém disse...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

outono dos anos 2000.... e 10!

Todas as chances as vezes não tem graça, ouvir aquela música sem você também.
e o que eu mais queria era ser quem eu sou quando tento ser eu.

eu sei, me perdi de novo, e de novo...

Tenho todas as chances todos os dias, 
garantia nenhuma, eu sei.

me perco por ai, depois das seis
sei de cor os tons e o sons
e faço tudo o que posso
e um pouco do que não posso também.

mas eu poderia ser como aqueles que você fez,
mais ai saiba que será coisa de televisão

e que eu preferia a moda antiga,
com cigarros, drinks e emoção.

quarta-feira, 4 de março de 2009

guia prático de um praticante

Observe sua vida, ponto. Olhe tudo ao redor, veja as pessoas e sinta os momentos. Não se esqueça do sofrimento e muito menos de sorrir. Acredite no acaso, mais lembre sempre de agir de caso pensado também. Pois até os dias mais importantes podem ser desperdiçados.
As vezes é preciso mesmo rir das desgraças e chorar com as alegrias, você verá no tempo o jeito de agir, verá os caminhos que pode e os caminhos que deve.
Não se esqueça nunca de pedir para que as pessoas não se esquecam dos detalhes. Ah, os detalhes. Complemento e guia. Pra mim, será sempre por eles, vivo por eles, corro o mundo para não perde-los.
E vai estar sempre tudo junto, contido ou não, amontoado ou esquecido, embaralhado, desperdiçado, colorido, perdido e já escrito... Não importa, caberá somente as mãos de quem o perceber a forma que irá tomar.
E a criação virá disso! Perceba com o coração e deixe a mente se conectar com o ar. 

Ecoam...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

diz que sabe dançar?

Ela cobiçou um copo da água com açucar, menos sal, mais açucar.... Para uma doce vida perdida. Falta de carinho e atenção, aos poucos mais um fim para a sedução. o velho jogo se foi, o amor, o frescor, também. Os dias parecem bem mais longos, seus braços também, quem vai sentir?  Foi como um ano, uma estação, um vento.... Tudo aquilo que pode voltar, mais que mesmo assim não deixa de passar. Qualquer coisa como o passado.... E se eu disser que depois da chuva vem a calmaria? Vem o novo ano, a nova estação e os novos ares... E você também deve saber,  eu nunca abro mão de um novo verão.