quinta-feira, 30 de julho de 2009

cinza.

precisava dizer isso de novo, os dias se repetem:

"Entendi seu lado cinza, mas não o meu.

Parecia até que o frio estava aqui,
que eu estava de novo naqueles dias,
e que o céu sabia que eu iria continuar
quer era ele o culpado, e que era eu o cinza,

Só vou se você for me explicar o porque
se parecer simples é porque não é
se confundir é porque esteve mais perto daqui.

Pode ser eterno
Essa coisa de não ter fim
de ter que ser sempre assim
Quando chega um dia cinza
eu já saber que vai ser ruim...

Minha vida é forrada dos não acredito... acredite."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Distraidos venceremos?

Menos um dia, menos uma vez, mais uma página....
Onde você vai estar depois de amanhã?
Eu só não quero lembrar que estarei aqui, de novo.
Já tem meus pés marcados neste chão,
meu lugar eu sei de cór de um jeito que nunca quis.

Apenas dois passos, qualquer lugar,
se você for ficar, me diga.
Dois dias, um mês,
vamos ver até onde vamos aguentar?

Eu já fui tão amigo do tempo,
já estive lado a lado com minha vida, e me perdi...

Medi no esforço um preço,
e paguei tão caro pra ser assim,
um jeito tão sem mim,
que vou ficar odiando tudo por pelo menos um mês
das 8 as 6, toda vez
que nada for dito e o meu tempo permanecer perdido.

um suspiro sem sentido, só não encontre nos lamentos o seu novo melhor amigo...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tem cheiro, cor e múltiplas receitas.

Ninguém admite estar perdido,
ficam apenas inventando desculpas que se tornam verdades.
Esquecemos tanto da lógica, que até me pergunto por onde anda a nossa lógica?
Se enganar e apostar em algo tão cego nunca foi pra mim
Dá até aquele medo da voz alta, de ter que admitir o quanto pequeno somos.

Pra onde iremos então?
É mais cruel mentir para vocês ou a mim mesmo?

Nada mais normal do que me sentir tão só ao olhar o céu,
E ver um frio me isolar tanto, pois foi como se todo mundo soubesse algo que não sei.
E É como ver um livro aberto e não saber ler,
Como se todas as respostas estivessem paradas ali, há tantos anos que todo mundo já se esqueceu..

Como podem ser tão calmos? Da onde vem esse conformismo?
Aqui ele não existe e acho que nunca existiu.

Vejo apenas os caminhos, e eles são tantos...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

floreat enfim.

Ainda é cedo, todos insistem em dizer.
Não se entende um livro nos seus primeiros capitulos.
O dia não acaba com a tarde,
Ele continua na noite,
Um refugio para quem já cansou de se esconder.
E eu me escondo!

Não aceito o cedo,
sou compulsivamente exagerado,
pedindo sempre mais vida pra mim,
pois se é tão cedo, entendam:

Não se entende uma obra sem os primeiros capitulos também.

E cada capitulo aqui,
tem de ter inicio, meio e fim.
Porque em cada dia que acaba,
em todas as vezes que não é assim,
eu simplesmente me desespero.
Invento logo um novo papel(pra mim).
Só pra não ter que contar pra ninguem
que o que eu queria mesmo,
era um livro inteiro dando certo pra mim...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Tudo tem um ciclo(em circulos).

Já pensei em fazer coleção de dias,
que fico assim, pequeno.
Já pensei em contar todas as vezes que não entendo,
e eu não entendo de novo, de novo e de novo.

Será que é só confusão?
Eu sei, em todos eu vejo um jeito tão seu
Quem mais vai dizer que é vocação?
Me orgulho, me explodo, mais não deixo...

Eu vo contar todos os dias, espremer hora por hora
e deixar os sentidos só pra quem já sentiu.

Eu vivo...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Continha do ano(cotidiano)

Parece tudo sempre tão igual,
lembro dos detalhes, não dos dias.
Me vejo como figurante de mim,
perdi o papel de protagonista pra um mocinho qualquer.
Que fez minha vida do jeito que é,
um drama de grande autor,
um clássico sem fim,
deixando, e parece que foi só por obrigação,
apenas mais uma ilusão pra mim.

Se eu não souber olhar, não saberei dizer,
e se a culpa não é sua quando seus braços não respondem,
quando suas pernas faltam, como posso culpar a mim também?
Minha respiração me trai, é tão natural.
vou no passo do que me serve,
e espero só o que é bom.(pra mim)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

No fim, só mais um fim...

Ah se eu pudesse dizer a todos que a presença dela é para mim, assim como é a chuva para o sertão. Uma benção, uma nova chance de o dia sorrir, uma afirmação de que depois de tempestade há sempre de vir a calmaria. Mas não vem, não aqui. Nasci no dia dos aflitos, dos complicados e vou indo de lá pra cá assim, perdido. Não tem luz que ilumine um coração partido e nem palavras que descrevam uma paixão que tenha sido jogado fora, ainda exposta, ardendo tão ardido.

HOJE não vai passar, e nem quero...