sexta-feira, 22 de abril de 2011

11:11

Eram só dois passos, em só mais um dia,
de uma vida, desmedida.
Tentando atravessar barreiras
sem saber, se somos verdeiros ou loucos, ou ambos
Sortudos de infortunios, cansados
variando entre o céu, o chão e o ar,
só pra sempre ter pra onde ir, meu bem

As gerações não sobrevivem,
não tenho nem mais vontade de inventar algo que sei que irá morrer
Instrumentos do tempo, no vento
desorientados por querer, ou por não saber olhar o sol
tão calmo nessa manhã nociva para quem não acredita que és pura
que és energia em trilhas, em dias

Querendo apenas dizer em palavras o que senti em alma
quando vi a vida, tão viva... em você.

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