sexta-feira, 29 de abril de 2011

Desígnio

Houve um tempo em minha vida em que todos eramos felizes,
Foi bem na época em que vivíamos de amor,
Sem medir essa vida tão desmedida.
Não pensavamos em pretéritos,
muito menos nesse papo de futurismo
Era pura ausência do mundo, tentando agarrar com os braços,
e abraçar com as pernas, dizendo tudo no seu ouvido.

De virtudes em vicios e acertos em erros.
Acreditamos no eterno, sem nem sabermos o que isso poderia ser.
Prepotência do tempo, de pequenas crianças que ainda brincam
Que mesmo sabendo do vento, não agasalham.
Aprendemos o triste depois de tantas peças
O final mais infeliz ainda no camarim, longe das cenas

Só pra ver um lindo castelo tão destruido, num grito.

E dos lamentos às queixas, um novo desejo.
Do descontentamento à aquele plano.
De te ver partir numa manhã de um mês que não digo.
Com um cachecol de coração tão agitado pelo vento.
que eu bem sabia estar ali, junto de tantos,
mais um batendo em prantos
enfeitando sua estrada, mas manchando nossas almas.

Ah se hoje eu pudesse não maldizer seu caminho,
Se eu pudesse te abraçar e dizer que aprendi
que os dias são como tem que ser
E o tempo vai bem além do nosso bel prazer

Era somente vida, sincera.
E na ausência dela, não seriamos.
De certo um livro, ou um longa de lindas peliculas
Nossa história não é triste, meu bem.
A nossa história é rica, típica de quem vive.

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